Tratamento da infecção latente da tuberculose em caso de toxicidade de isoniazida

Alberto Luis Lima Nogueira

Resumo


Introdução: A Tuberculose continua a ser problema de saúde pública. A principal atividade de controle da TB é identificar sua infecção latente que aumenta o risco de desenvolver doença ativa. O tratamento da ILTB deve ser realizado com Isoniazida e pode estar associado a eventos adversos graves. Assim, muitos casos evitáveis de TB continuam a ocorrer por falta de alternativas terapêuticas que substituam IZN.

Objetivos: Este trabalho objetiva identificar, através de revisão bibliográfica, esquemas alternativos para o tratamento da Infecção Latente de TB, que sejam de fácil acesso, seguros e que tenham ao menos igual eficácia comparados à Isoniazida.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Este trabalho tem caráter analítico, constituído, principalmente, com suporte no levantamento de artigos indexados dos bancos de dados “online”, por meio de pesquisa no sistema Pub Med e Lilacs-Scielo-Bireme, assim como consulta a textos do Ministério da Saúde e World Health Organization. A seleção dos artigos obedeceu a critérios como: período de publicação( 2003 a 2012) e pertinência ao tema.

Resultados: Foram identificados alguns esquemas para o tratamento da ILTB, alguns utilizando a Isoniazida isolada ou como componente, o que os descartou como esquemas alternativos. Dois esquemas foram apresentados como alternativas para o uso de Isoniazida: um que utiliza Rifampicina em monoterapia em dose diária de 600mg por 4 meses, sob tratamento diretamente observado (TDO) e outro que utiliza Rifampicina 600mg/dia combinada à Pirazinamida 2000mg/dia em dose diária sob TDO, por 2 meses. Em ambos os casos, as drogas utilizadas são drogas padronizados para o tratamento da TB, sendo de baixo custo, igual eficácia e maior aderência ao tratamento, já que são administrados em menor tempo que a isoniazida.

Conclusão ou Hipóteses: Há ao menos duas alternativas de tratamento da ILTB: uma, utilizando Rifampicina por 4 meses, 600mg/dia, tão eficaz e mais seguro em relação à Isoniazida. E outro, utilizando Rifampicina 600mg/dia mais Pirazinamida 2000mg/dia, por 2 meses, com maior risco de hepatotoxicidade, lembrando que mais estudos sobre seus empregos seguros devem ser realizados para confirmá-los como terapias alternativas..




 


Palavras-chave


Tuberculose Latente; Isoniazida; Toxicidade

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