Promovendo saúde nos territórios, implantando o PROESA, relato da Capela do Socorro

Patricia Placoná Diniz, Ana Lúcia de Lima Gabriel, Andréia Aparecida Caggegi, Beatriz Aparecida Imparato, Léia Munhoz Parra

Resumo


Introdução: Promover a saúde da população é uma das estratégias do SUS. O Programa de Estruturação Local de Ações de Vigilância em Saúde Ambiental (PROESA) está sendo implantado em São Paulo e visa à descentralização dos agentes de zoonoses na área de abrangência das SUVIS, atuando assim na assistência igualitária da população no que diz respeito a doenças, agravos e problemas relacionados ao meio ambiente.

Objetivos: Distribuir os agentes alocados na SUVIS em sua área de abrangência, para trabalhar na atenção primária a saúde, levando em consideração as características, riscos e vulnerabilidades de cada região. Estabelecer vínculo com a população, melhorar o atendimento e conhecimento da área.

Metodologia ou Descrição da Experiência: A região da Capela do Socorro possui 594.930 habitantes e está dividida em 66 setores ambientais, definidos por quantidade de quarteirões e imóveis. Em 2012, 72 agentes de zoonoses foram alocados nas áreas de abrangência de 15 UBS para implantar o PROESA. Atualmente, temos 112 agentes de zoonoses para realizar as atividades nos territórios, eles foram divididos em equipes de sete ou cinco pessoas. Foram formadas 17 equipes no total para cobrir áreas de 8.620 até 16.000 imóveis. Para coordenar as equipes foram designados 10 supervisores de campo, que são gerenciados por uma equipe de biólogas, veterinárias, assistente social e enfermeira.

Resultados: O programa proporcionou maior participação do agente na coleta, processamento e análise dos dados do ambiente a sua volta, levando características específicas da região às esferas superiores para tomada de decisão. As ações são contínuas, os problemas identificados de cada comunidade podem ser acompanhados pela equipe, não sendo realizados apenas visitas e tratamentos pontuais. Houve criação de vínculo com o território e moradores da região, que estão mais presente nas questões de saúde de sua comunidade, procurando orientação com maior freqüência. As recusas das visitas diminuíram pelo estreitamento das relações, gerando maior confiabilidade no trabalho do agente de zoonoses.

Conclusão ou Hipóteses: Com o sucesso da implantação do programa, agora os 112 agentes serão setorizados, sendo a SUVIS um ponto de apoio. Todos agentes passarão por capacitação para identificar, monitorar, analisar, planejar e intervir sobre os determinantes de saúde relacionados aos agravos provenientes do meio ambiente para que haja melhoria contínua do meio e da qualidade de vida da população.




Palavras-chave


Ações no Território; Vigilância Ambiental; Comunidade.

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