Programa escola nutritiva: educação nutricional também se aprende na escola.

Aline Bentes Monteiro

Resumo


Introdução: A nutrição adequada é fundamental para o crescimento e desenvolvimento infanto-juvenil. Além disso, observa-se que crianças e jovens estão sofrendo mais de doenças crônico-degenerativas. Em 2012, o Ministério de Saúde iniciou o Programa Saúde na Escola, no qual são desenvolvidas, em escolas, atividades relacionadas à saúde infanto-juvenil, dentre elas, destaca-se incentivo a alimentação saudável.

Objetivos: Implementar em uma escola um programa de educação nutricional que envolvesse todos os alunos, educadores e pais, denominado de Escola Nutritiva. Visando disseminar informações sobre alimentação e nutrição adequados para crianças, adolescentes e adultos.

Metodologia ou Descrição da Experiência: O programa iniciou com curso de alimentação saudável e em doenças (alergias, doença celíaca, autismo, etc) infanto-juvenil para os educadores. Durante o ano, foram realizadas avaliações nutricionais de alunos e colaboradores, que a receberam por escrito com orientações básicas, conforme o estado nutricional. Os adolescentes participaram de rodas de discussões sobre: anorexia X bulimia; suplementos nutricionais X anabolizantes. A escola adotou um dia na semana para a lanchonete vender apenas lanches saudáveis, e no inicio desta iniciativa foi feito uma atividade recreativa, utilizando a pirâmide dos alimentos e brindes saudáveis. Os pais participaram de palestras sobre alimentação e nutrição.

Resultados: O programa permanece na escola desde 2011, e todos os anos são realizadas as avaliações nutricionais dos alunos e colaboradores. No ano de 2011 foram avaliados 433 alunos e 39 colaboradores, em 2012, foram 454 alunos e 43 colaboradores. Em 2011, a prevalência de obesidade e sobrepeso entre crianças e adolescentes era de 5% e 10%, respectivamente, em 2012, estes números baixaram para 8% e 3%, respectivamente. Entre os colaboradores, a prevalência de obesidade e sobrepeso, em 2011, foi de 46% e 13%, respectivamente, e em 2012, foi de 16% e 21%, respectivamente. Os dados indicam uma alta prevalência de sobrepeso e obesidade, justificando a necessidade da continuidade da educação nutricional.

Conclusão ou Hipóteses: O programa foi muito bem aceito por alunos, educadores e pais. Verificou-se que e escola é um lugar estratégico para realizar a educação nutricional, disseminando informações corretas e esclarecendo mitos sobre a alimentação e nutrição. Programas como este deveriam e devem ser implementados, para que as escolas também estejam inseridas no processo de promoção da saúde.



Palavras-chave


Saúde; Nutrição; Escola

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