Incidência de enteroparasitoses em crianças numa unidade de saúde da família

João Pereira da Silva Filho, Caroline Ganassoli, Edilson Raymundo Martins Lira Filho, Fernanda Furtado Leão

Resumo


Introdução: As parasitoses intestinais são relatadas como um importante problema de saúde pública, especialmente por terem sua frequência elevada entre as populações de baixo nível socioeconômico cujas condições de higiene e moradia podem ser insatisfatórias.

Objetivos: O presente estudo teve como objetivo quantificar a ocorrência de parasitoses intestinais em 71 crianças, com idades entre 0 e 10 anos, frequentadoras da Unidade de Saúde da Família Água Cristal, em Belém do Pará.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Para tal, foram analisados os exames de fezes e/ou prontuários delas, no período de agosto a novembro de 2011, durante a realização de suas consultas.

Resultados: Verificou-se o percentual de 50,70% de infectados e, também, que os parasitos encontrados e suas freqüências foram: Endolimax nana (27,5%), Blastocistis hominis (25,0%), Giardia lamblia (15,0%), Entamoeba coli (12,5%), Ascaris lumbricóides (10,0%), Trichuris trichiura (7,5%) e Entamoeba histolytica (2,5%). Além disso, puderam ser verificados os seguintes achados: houve poliparasitismo em apenas 8,33% das amostras, a faixa etária que apresentou maior frequência foi de 5 a 10 anos e que predominou, sutilmente, o gênero feminino entre os enteroparasitados.

Conclusão ou Hipóteses: Este estudo deixa registrada a ocorrência de enteroparasitoses, expressando contribuição para conhecimento do número de crianças parasitadas na área, sendo significativo do ponto de vista médico-sanitário. Com a conscientização do número expressivo de parasitados, serão possíveis ações de orientação sobre prevenção e tratamento para educar a comunidade, evitando futuros danos à saúde das crianças.





Palavras-chave


Enteroparasitoses; Crianças; Incidência

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