Revisão bibliográfica da epidemiologia dos fatores de risco para ataques de serpentes

Alan Gomes de Souza Contente, Pedro Albuquerque Rebello, Felipe Costa Klautau, Paulo Jusenir Giacomin Júnior, Rodrigo Costa de Oliveira

Resumo


Introdução: Estima-se que no mundo ocorram mais de 500 mil casos de ofidismo e cerca de 130 mil óbitos por ano. No Brasil, são notificados anualmente cerca de 28.000 casos de ataques por serpentes, representando cerca de 30% dos casos de ataques de animais peçonhentos notificados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAM).

Objetivos: Objetivo geral: verificar os fatores de risco para ataques de serpentes no Brasil; Objetivos específicos: analisar qual o gênero mais acometido, verificar qual a região mais atingida e conhecer qual a parte do corpo mais acometida do ataque de serpentes.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica que teve como fonte de dados revistas indexadas como Scielo, Bireme, Pubmed e Biblioteca Virtual de Saúde, que irá correlacionar os acidentes com animais peçonhentos e os principais fatores de risco. Com o objetivo de delimitar o objeto de estudo, optou-se por serem selecionadas apenas publicações nacionais a partir de 2001. Os descritores de assunto utilizados para a busca de artigos sobre "Fatores de risco para ataques de animais peçonhentos" foram: animais peçonhentos, ofídico, fatores de risco, epidemiologia, serpentes".

Resultados: De acordo com uma pesquisa realizada pela Revista Brasileira de Epidemiologia, a maioria dos ataques de serpentes ocorre em indivíduos do gênero masculino ( 77%). A região norte possivelmente é a mais acometida por ser uma região com grandes áreas rurais, um ambiente natural para a proliferação de várias cobras peçonhentas. De acordo com o trabalho produzido por Waldez e Bochner, é possível perceber os locais mais acometidos por ataques de animais peçonhentos: os membros inferiores, em particular os pés, pernas e coxas.

Conclusão ou Hipóteses: Os acidentes com animais peçonhentos, em particular serpentes, estão muito presentes na realidade da saúde pública brasileira, principalmente na área rural do país. É necessário a melhor instrução das populações rurais e urbanas para que estes reconheçam os tipos de animais peçonhentos e facilitem assim o atendimento de urgências.

 

 


Palavras-chave


Fatores de risco; Epidemiologia; Serpentes

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