Qualidade de vida de pacientes acometidos por doença renal crônica

Jacqueline Aviz Marques Cruz, Julia Hilda Vasconcelos, Marcia Pereira Lacerda, Sarah Thammy Martins Tanaka, Mauro Francisco Brito Filho

Resumo


Introdução: Os rins são responsáveis pela produção e excreção de produtos do metabolismo, de hormônios e enzimas. Caso suas funções encontrem-se fora do seu estado homeostático, ocorrem alterações fisiológicas significantes como: variações na pressão arterial, anemia, além de irritabilidade, hiperglicemia, perda de peso entre outros, característicos de problemas renais.

Objetivos: Buscou-se entender o nível de qualidade de vida dos pacientes em meio ao tratamento invasivo de diálise ou hemodiálise. Além de, verificar quais danos de autoimagem e psicológicos a patologia pode trazer e como os profissionais de saúde podem auxiliar de forma qualitativa este paciente.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Para a coleta de dados foi utilizado o questionário de avaliação da qualidade de vida. Calculou-se os resultados utilizando percentuais com base em informações coletadas no próprio questionário. Quanto ao critério de inclusão, participaram pacientes que em tratamento a mais de quatro meses e em condições de responder. O estudo foi desenvolvido em uma clínica nefrológica do Pará, pela aplicação de um questionário a 25 pacientes, destes 16 mulheres e 09 homens, em um período que se estendeu por dois meses. A aplicação do mesmo foi individual e, ocorreu após a assinatura do termo de consentimento livre esclarecido, suas perguntas eram lidas e explicadas ao paciente, caso houvesse necessidade.

Resultados: A maior média por aspectos emocionais, justificado pela preocupação e desconforto dos pacientes em relação ao tratamento. Relacionado a aspectos da vida social. Quanto ao estado físico, teve a pior média, com zero em doze dos entrevistados com idade mais avançado e melhor em treze pacientes, sendo estes os de menor idade entrevistados. Já em relação à dor os níveis variam, sendo que neste caso não há uma relação direta com a idade, pois há pacientes com apenas 31 anos e pacientes com 18 anos. Em relação ao estado geral de saúde, os entrevistados avaliam suas condições de maneira razoável, mostrando-se impacientes ao tratamento, contudo esperançosos com a tentativa de transplante.

Conclusão ou Hipóteses: O estudo mostrou que o maior desconforto dos pacientes está na vida social e a convivência com a dor, proporcionado pela hemodiálise, restrições alimentares e a perda do vigor físico e emocional. Evidenciou a atuação do profissional de saúde no auxilio a desafios como: a nova organização do tempo, as mudanças de rotina, reforçando o controle sobre perdas tanto sociais como de capacidade física.





Palavras-chave


Nefrologia; Qualidade de Vida; Paciente Renal

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