Medidas preventivas para controle de animais sinantrópicos na agricultura familiar

Mônica Shinneider de Sousa, José Gabriel Gonçalves Lins, Martins da Fonseca Júnior, Inêz Liberato Evangelista

Resumo


Introdução: A agricultura familiar representa 84% das propriedades agrícolas do Brasil, responsável por 38% da arrecadação do valor bruto da produção total do país, pela produção de alimentos básicos de consumo da população. Sendo assim importante o controle de animais sinantrópicos nas pequenas propriedades no intuito de evitar a transmissão de doenças ao homem, animais e contaminação da produção.

Objetivos: Objetiva-se com o trabalho listar as causas, riscos e importância no controle de pragas que ocasionam contaminação de animais e produção nas pequenas propriedades, bem como os cuidados a serem tomados nas instalações, armazenamento de insumos e produção final que vai para a mesa da população.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Embora sejam pouco tratados os animais sinatropicos podem acarretar problemas como a contaminação do meio, da produção e de animais. A proliferação destes animais dar-se por encontrarem abrigo e alimentação favorável a sua sobrevivência. Mosquitos, ratos, baratas e carrapatos podem atuar como transmissores ou vetores de doenças para animais e homem, onde o controle dos mesmos deve levar em conta o manejo ambiental, a conscientização dos proprietários e a participação de profissionais da saúde com técnicas que não afetem espécies benéficas que trabalham como predadores naturais de pragas e nem contribuam para resistência a biocidas utilizados na eliminação dos sinotropicos.

Resultados: Com a prática de prevenção, controle de pragas e auxilio de profissionais que tenham conhecimento de técnicas, ciclo de vida e métodos de controle pode se combater as causas iniciais das infestações e diminuir a agravamento do problema. Com a utilização de manejos integrados como o monitoramento dos rebanhos e os parasitas transmitidos pelos seus vetores, armazenamento de insumos e produção e instalações adequadas, teremos capacidade de reduzir as espécies indesejáveis de forma eficaz e com menos riscos ao ambiente e a saúde dos produtores e dos consumidores da produção familiar.

Conclusão ou Hipóteses: A prevenção e o controle de animais sinantropicos são de suma importância por reduzir ou eliminar os prejuízos à saúde (transmissão de doenças) e prejuízos econômicos (gastos com agentes químicos), contudo a orientação e divulgação de medidas sanitárias, manejo ambiental, proteção dos recursos hídricos e melhorias dos produtos ofertados pela agricultura familiar são essenciais no controle efetivo.


Palavras-chave


Animais Sinantrópicos; Agricultura Familiar; Prevenção

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