Análise de situação de saúde: adesão aos métodos contraceptivos

Debora Pongitori Gifoni, Eduardo de Sousa Gomes

Resumo


Introdução: Análise de Situação de Saúde colhe informações sobre saúde da área, problemas e melhoria dos serviços. Fundamental para desenvolver projetos e investimentos. Saúde sexual e reprodutiva é prioridade da Atenção Básica, essencial na qualidade de vida. Uso inadequado prejudica a saúde, liga-se à DST. Resultados melhoram qualidade na assistência, estimulam participação da comunidade na atenção à saúde.

Objetivos: Geral: Analisar adesão a métodos contraceptivos relacionando à variáveis sócio - econômico e demográficas. Específicos: Descrever o perfil sócio-econômico e demográfico; Verificar percentual de usuários; Identificar métodos; Relacionar métodos e variáveis sócio-econômico e demográficas.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Análise de Situação de Saúde que compreende um estudo quantitativo, transversal e descritivo. Dados coletados em Fortaleza - CE no Centro de Saúde da Família Matos Dourado, o Núcleo de Assistência Médica Integrada (NAMI), no campus da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e na Comunidade do Dendê em Agosto e Setembro de 2012. A coleta de dados ocorreu em regiões diferentes, sendo impossível delimitar a população; a amostra foi 325 indivíduos, excluídos menores de 18 anos. Coleta com questionário VIGITEL - 2008 do Ministério da Saúde. Análise e apresentação dos dados pelo EpiInfo; os aspectos éticos de pesquisa com humanos foram respeitados.

Resultados: Amostra feminina; jovem, ativa; renda de 1 a 5 salários. Instrução alta; parda/morena; solteiros e casados em equilíbrio. Não fumantes; baixo etilismo; atividade física equilibrada ao sedentarismo. 51,5% usam contracepção; 55,9% mulheres e 43,1% homens. Preservativo e pílula são preferências de homens e mulheres respectivamente. Adesão cresce até 34 anos, cai a partir de então, proporcional à instrução e renda. Solteiros mais adeptos. Maior adesão feminina à pílula independe do estado civil, renda e idade. Baixa adesão negra. Uso masculino de condom cresce com renda, em mulheres foi superior nas menores rendas. Instrução aumenta adesão ao condom. Jovens são mais adeptos ao preservativo.

Conclusão ou Hipóteses: Boa adesão por jovens e adultos. Detecção de grupos vulneráveis (mulheres, idade elevada, negros, menos escolarizados e remunerados), mostrando necessidade de informação e prevenção; parcerias com serviços privados, públicos e ONGs. Estimulando avanços relevantes para definir necessidades, desenvolver modelos intervencionistas, disseminar práticas exitosas e subsidiar políticas inclusivas.


Palavras-chave


Análise; Situação; Anticoncepcionais

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