Apoio institucional como facilitador, abrindo possibilidades de espaço de reflexão

Ana Cristina Gomes Engstrom, Adriana Brasil, Mirna Teixeira

Resumo


Introdução: Apresentar a experiência de Apoio Institucional ao NASF/Manguinhos, com a proposta de construção de um espaço de reflexão, onde o diálogo fosse de forma interativa, como também a elaboração de novos modos de produção do cuidado. Buscando a ampliação da capacidade e de autonomia dos profissionais a partir da compreensão do seu próprio processo de trabalho.

Objetivos: Objetivo principal: implantar um processo que não restringisse as ações de supervisão à fiscalização e controle dos resultados alcançados pelos matriciadores, mas um processo para promover e facilitar a comunicação, a troca de informações e que facilitasse a construção de espaços de reflexão.

Metodologia ou Descrição da Experiência: A metodologia da oficina foi trabalho em grupos, participativos, co-construção dos temas: contrato, história da inserção do NASF, temas dos encontros ligados ao Apoio. A proposta para os encontros foram estruturados com a metodologia construtiva com valorização de postura ativa onde os participantes apresentariam casos reais. Os casos seriam apresentados por duplas ou trios segundo interesse dos participantes no tema do dia.

Resultados: A presença de uma pessoa externa às equipes teve como função facilitar a construção de espaços de escuta, onde os objetivos institucionais pudessem ser articulados aos saberes e interesses dos trabalhadores. Essa coordenação possibilitou que o encontro entre os profissionais fosse potencializado, criando espaços em que a avaliação tomasse por base a reflexão dos próprios resultados alcançados pelos profissionais, onde a análise da situação facilitasse a tomada de decisão, ampliando, dessa maneira, a implicação dos trabalhadores no processo de trabalho.

Conclusão ou Hipóteses: Com a sistematização dos encontros, a possibilidade de um espaço para trabalhar temas relativos ao cotidiano do processo de trabalho, fortaleceu a equipe enquanto grupo e possibilitou a construção de um espaço de trocas.


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