Educação em saúde na prevenção da malária no estado do Amapá

Nailane Ribeiro, Raimundo Nonato Picanço Souto, Irlany Queiroga de Sousa, Rosana Oliveira Nascimento, Luciane Mayara Barbosa Amoras

Resumo


Introdução: Este trabalho trata-se de um relato de experiência sobre um estudo desenvolvido com o objetivo de proporcionar ações de educação em saúde direcionadas a prevenção da malária realizado na comunidade de São Francisco do Iratapuru, no município de Laranjal do Jari no período de março a dezembro de 2009.

Objetivos: As ações educativas oferecem aos cidadãos um conjunto diversificado de oportunidades no processo de ensino e aprendizagem os quais objetivam, entre outros, o desenvolvimento do conhecimento, autoconfiança, habilidades, porém de acordo com as singularidades socioculturais e econômicas locais.

Metodologia ou Descrição da Experiência: O processo metodológico teve como base ações educativas tais como: palestras, oficinas, mini-cursos, atividades de cunho lúdico e a elaboração de material didático como: calendários, folders, jogos didáticos e filme de animação, considerando as questões socioeconômicas e culturais da realidade local. Todas as ações foram definidas e realizadas de acordo com o nível de conhecimento sobre a malária, através da aplicação de três tipos questionários: comunidade (G1), profissionais de saúde (G2) e educação (G3).

Resultados: Todas as ações foram definidas e realizadas de acordo com o nível de conhecimento sobre a malária, através da aplicação de três tipos questionários: comunidade (G1), profissionais de saúde (G2) e educação (G3). O grau de conhecimento do G1 foi considerado insatisfatório nos aspectos de combate e prevenção da doença; no G2 o nível de conhecimento pode ser considerado adequado e G3 foi observado que a maioria dos profissionais não tinha informações básicas sobre a doença como mecanismos de transmissão e prevenção.

Conclusão ou Hipóteses: Necessita-se fortalecer e aprimorar atividades de educação em saúde em áreas rurais, é importante a formação de agentes multiplicadores, reforçando a ideia que esse tipo de experiências tem reflexos positivos sobre práticas de promoção, proteção e recuperação da saúde, pois não se trata de persuadir ou apenas informar mas sim fornecendo elementos que capacitem sujeitos para ações.


Palavras-chave


Educação em Saúde; Comunicação em Saúde; Área Rural

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