Abordagem holística sobre a hipertensão arterial sistêmica - HAS

Paula Zeni Miessa Lawall

Resumo


Introdução: A HAS ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar a paralização dos rins. A OMS indica ≥ a 140/90 mmHg como HAS. Decorre de fatores como idade, obesidade, sal, álcool, sedentarismo, genética e tabagismo. Por faltar: diagnóstico adequado, prescrição médica compatível, adequação de acompanhamento e conscientização da população, temos baixa adesão ao tratamento.

Objetivos: Trazer à tona, de forma efetiva, as reais dimensões do problema e ressaltar as necessidade de propositura de um conjunto de medidas, estratégias de abordagem pessoal e em grupo, para melhorar os índices de adesão ao tratamento de hipertensão na população, em especial a idosa.

Metodologia ou descrição da experiência: Houve o levantamento da literatura a respeito da adesão ao tratamento da HAS, na população. Foi utilizada a revisão bibliográfica, através da base de dados LILACS, com operadores booleanos, e artigos relevantes da base de dados Scielo. Foi consultado o site do Portal da Saúde – SUS, a base de dados da Revista Brasileira de Hipertensão, 6 artigos do Google Scholar e uma coletânea de 55 artigos relacionados ao tema. O objetivo, a princípio, era a compilação dos referidos artigos para a elaboração de uma síntese geral, porém na evolução dos trabalhos foi notada a necessidade de dar uma dimensão mais adequada ao assunto com a propositura de um conjunto de ações efetivas.

Resultados: É agravada pelos hábitos alimentares, fatores urbanos hipertensores, as implicações de um sistema público de saúde que deixa a desejar, em especial para aqueles mais humildes, onde as dificuldades de atendimento se agigantam, desde a desinformação, a dificuldade em marcar consultas, o atendimento clínico e os custos envolvidos dos deslocamentos ou até dos remédios. Além da dificuldade de acesso ao diagnóstico, tratamento e adesão ao mesmo, torna-se impactante, pelos mais variados motivos e explicações, o subdimensionamento do quadro efetivo, o descaso ou mesmo o completo abandono ao tratamento. E, finalmente, a concreta inércia no tocante a elaboração de ações efetivas.

Conclusões ou hipóteses: Por seu caráter multifacetado, não há como fugir da formação de grupos propositores de programas de atendimento a HAS, com monitoração permanente decorrente da utilização compulsória de programas sociais vigentes tais como: recadastramento de pensionistas (comprovação de vida), bolsa-família, vestibular e Enem, recebimento de seguro DPVAT, eleições e etc.

 


Palavras-chave


Hipertensão Arterial; Adesão ao Tratamento; Idosos

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