Conhecimento sobre dst/aids e comportamento sexual de população assistida por UBS

Greg de Sa Silva, Tammy Rodrigues, Andrea Taborda Ribas da Cunha, Jandira Arlete Cunegundes de Freitas, Rafael Teixeira Silva

Resumo


Introdução: As doenças sexualmente transmissíveis são uns dos problemas de saúde pública mais comuns no Brasil e no mundo. A maioria das pessoas infectadas desconhece seu estado portador, ajudando a perpetuar o ciclo de transmissão. A Atenção Básica deve ser estruturada para possibilitar acolhimento, diagnóstico precoce, assistência e, quando necessário, encaminhamento dos pacientes às unidades de referência.

Objetivos: Verificar o nível de conhecimento de amostra de população assistida por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) sobre as DST/AIDS e analisar características demográficas e de comportamento sexual desta mesma população, além de promover atividade educativa para promoção à saúde e prevenção das DST/AIDS.

Metodologia ou descrição da experiência: Estudo descritivo realizado nos meses de junho e julho de 2013, com amostra aleatória de população assistida pela UBS Maria Neide da Silva Souza, localizada na cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte. A população total foi de 48 usuários (24 homens e 24 mulheres), entre 18 e 40 anos, moradores da área de abrangência. Os dados foram coletados em visitas com agente comunitário de saúde por meio de questionário estruturado, de múltipla escolha, auto aplicado de forma anônima. Em seguida, foram dadas orientações sobre as principais DST com auxílio de recursos visuais e oferecido solicitação para realização de exames para HIV, sífilis e hepatite B.

Resultados: A média de idade foi de 25,8 anos.O início da atividade sexual foi de 14,6 anos. 71,5% não usaram preservativo na primeira relação. O principal motivo assinalado foi “não gostar” (46,8%). 19,6% declararam mais de 20 parceiros sexuais, maioria do sexo masculino. 68,0% dos homens nunca realizaram exame para AIDS. 20,8% não souberam quais secreções são caminhos em potencial para contaminação de DST. 47,9% não souberam ou responderam que transar com pessoas que aparentam ter boa saúde era uma maneira de se proteger do vírus da AIDS. 43,7% não souberam responder se o portador do vírus da AIDS deveria continuar trabalhando ou indo à escola. 18,7% nunca receberam orientações sobre as DST.

Conclusões ou hipóteses: Embora o número de pessoas que evidenciaram algum nível de conhecimento sobre DST tenha sido significativo, preocupa o desconhecimento sobre pontos importantes. A maioria tem conhecimento dos riscos, mas 62,5% ainda não usam preservativo. É necessário o desenvolvimento de ações que promovam informação e conscientização sobre o tema, estimulando a adoção de práticas seguras para a saúde.

 


Palavras-chave


Doenças Sexualmente Transmissíveis; Atenção Básica; Ginecologia Preventiva

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


                    

Este periódico é de responsabilidade das associações:

                     


Apoio institucional: