Vivência em grupo de idosos, USF Basílio II: emponderamento e cidadania

Davidson Santos Costa, Ana Paula Santana de Sá, Sheyla Porlela de Mello

Resumo


Introdução: Relato dos alunos do curso de Medicina da UESC que contam com as Práticas de Integração Ensino, Serviço e Comunidade, com duração de 4 anos, permitindo ao aluno viver os eixos fundamentais da saúde da família: comunidade-família-indivíduo bem como os princípios do SUS. O grupo de idososé realizado durante o 3º e 4º anos, fortalecendo o vínculo entre comunidade e serviço de saúde.

Objetivos: Promover melhoria dos cuidados de saúde dos idosos, bem como adesão terapêutica, além de permitir o aprendizado dos estudantes acerca da prática de educação em saúde por meio de intervenções continuadas, desenvolvida pela ESF, acadêmicos de medicina e comunidade.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Nos 2 primeiros anos de PIESC aplicou-se o método PPLS permitindo que a comunidade opinasse acerca dos seus problemas de saúde, sendo escolhido a hipertensão e sendo desenvolvidas atividades de educação em saúde pontuais sobre o tema. No 3º ano, percebeu-se que a maioria dos hipertensos era idosa e que devia-se ampliar o espectro das ações, bem como criar uma atividade com continuidade e problematização ao invés de palestras. Realizou-se atividades comunitárias com idosos no território da USF Basílio II, em Ilhéus-BA, que por ser uma localização de difícil acesso, dividiu-se em 2 grupos chamados de “Alto Basílio” e “Baixo Basílio”, permitindo uma participação mais homogênea da população.

Resultados: Atividades ocorreram como programado no “Baixo Basílio”, evoluindo com cerca de 10 membros por reunião, ao contrário do “Alto Basílio”, cujas atividades pararam por falta de adesão. O Grupo Terapêutico Focal permitia os membros se sentirem à vontade para exporem suas vivências, sejam elas: temores, expectativas, problemas, soluções e dúvidas durante as dinâmicas relacionadas a cada tema. Temas eram sugeridos pelos membros, como o caso do desconhecimento do Estatuto do Idoso, necessitando de uma abordagem diferenciada, promovendo assim o emponderamento dos sujeitos, bem como a sua valorização social, autonomia e adesão terapêutica.

Conclusão ou Hipóteses: A vivência mostrou que a estratégia empregada permitiu maior participação social dos idosos bem como maior autonomia frente aos seus problemas de saúde. Permitiu também aos estudantes aprender na prática a fazer educação em saúde, além de criar uma visão humanística.




 


Palavras-chave


Prática de Integração Ensino-Serviço-Comunidade; Educação em Saúde; Promoção em Saúde

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