Análise de atendimentos médicos numa unidade de saúde da família

Maria Helena de Siqueria Vieira, Sandro Seiti Takahagi, Fábio Franchi Quagliato, Marcelo Motta Dutra

Resumo


Introdução: A Estratégia Saúde da Família propõe estabelecer vínculo entre os profissionais de saúde e a população, favorece um seguimento clínico longitudinal e humanizado, resgata os princípios de equidade, universalidade e integralidade do SUS e garante o acesso a saúde pela população. Ao sentir-se acolhida a população procura além dos seus limites geográficos serviços receptivos e resolutivos.

Objetivos: Avaliar a assiduidade, o número de consultas eventuais e de pacientes faltosos e percentual de resolutividade de uma Unidade de Saúde da Família de uma cidade do interior do estado de São Paulo.

Metodologia ou descrição da experiência: Foi realizado um estudo quantitativo transversal através da agenda diária da unidade e análise do SIAB (sistema de informação da Atenção Básica), sistema este alimentado mensalmente pela ficha D. Foram analisados o número de pacientes faltosos, assíduos e eventuais e número de encaminhamentos para outras especialidades em um período de 12 meses (novembro de 2012 a outubro de 2013).

Resultados: Durante o período foram realizadas 4177 consultas, sendo 2067 pacientes agendados e 2110 pacientes eventuais. Houve 779 faltosos. Os meses de fevereiro, março, abril e outubro de 2013 foram os meses de maior número de atendimentos. O número de pacientes faltosos teve pouca variação de um mês para outro. Em relação ao número de eventuais coincide com os meses de maior número de atendimentos. Neste período foram feitos 472 encaminhamentos para especialidades diversas e em nenhum mês a resolutividade foi menor que 85%. De acordo com o SIAB desta unidade existem 3218 pacientes cadastrados.

Conclusões ou hipóteses: Dentro de uma Unidade de Saúde da Família os profissionais de saúde devem buscar uma organização com base na satisfação das necessidades de saúde da população. A alta incidência de pacientes eventuais nos mostra como é importante estimularmos a regularidade das consultas, a fim de preconizar a prevenção de doenças e não somente o tratamento das mesmas.

 


Palavras-chave


Atenção Primária; Saúde da Família; Resolutividade

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